O abscessodentário é caracterizado pelo acúmulo de pús, um líquido de cor branco-avermelhado contendo glóbulos brancos vivos ou mortos, tecido morto e bactérias, devido à uma desintegração de tecidos.
Infecção com abcesso apresenta acúmulo de pus, dor local e até mesmo dor de ouvido. Seu tratamento é de máxima urgência
O abcesso dental aparece quando uma área de tecido é infectada, mas o organismo não consegue acabar com a fonte e a infecção se dissemina.
No caso dos dentes, o abscesso pode ser resultado de um agravamento da cárie dentária, doença periodontal, trauma dental, de uma inflamação e infecção no osso ou então nos canais do dente.
Aberturas no esmalte do dente, principalmente por causa de cáries, permitem que bactériasinfectem a área do canal (polpa) e dessa forma, a infecção pode atacar, inicialmente, a raiz do dente e se propagar até os ossos.
O abcesso dentário causado por um problema de canal ou dente quebrado aparece como uma bolha na gengiva, que corresponde à ponta do dente (ápice).
Sintomas do abcesso dentário
Os sintomas mais conhecidos do abscesso são: dor no local, latejamento, vermelhidão e/ou ponto amarelado na gengiva, uma bolha, dor de ouvido e febre. Também pode haver inchaço dos gânglios (íngua), inchaço no rosto e outras regiões como o pescoço e abaixo da mandíbula. É comum a pessoa pode sentir um gosto ruim na boca, mau cheiro e mau hálito.
Implantes dentários e enxertos ósseos podem apresentar abcessos dentários?
Algumas vezes após um enxerto ósseo dentário podem sair grânulos brancos que são excedentes do procedimento de enxertia. Esses grãozinhos não são abcessos nem pus e podem ser expelidos por semanas ou meses após o procedimento.
Tratamento para abscesso dentário
Para tratar o caso, a maior recomendação é procurar o dentista e iniciar os devidos procedimentos. Normalmente, o tratamento do abscesso tem início com a abertura do canal do dente ou então com uma extração, seguido de prescrição de medicamento e controle do foco da infecção.
Não é possível tratar um caso de abscesso somente com medicamentos, sempre é necessária a intervenção profissional. Seu tratamento é de máxima urgência para dessa maneira evitar o espalhamento da infecção pelo organismo e complicações mais sérias.
Se ficou com alguma dúvida sobre abscesso dentário, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe.
Você pode desfrutar de uma boa bebida gelada ou sorvete em um dia quente de verão. Mas se seus dentes são sensíveis ao frio, entrar em contato com esses alimentos e bebidas pode ser uma experiência dolorosa.
É normal ter sensibilidade nos dentes?
A sensibilidade dos dentes ao frio não é incomum. De fato, milhões de adultos no Brasil experimentam algum tipo de sensibilidade dentária. Compreender as causas potenciais de dentes sensíveis ao frio é a chave para aliviar a dor.
Se não tratada, a sensibilidade pode piorar e progredir até o ponto em que você evita certos alimentos e bebidas.
Quais são os sintomas de sensibilidade nos dentes?
O principal sintoma da sensibilidade dentária é o desconforto depois de comer ou beber algo frio. Essa dor (semelhantemente a choquinhos nos dentes) pode ocorrer repentinamente e o grau de sensibilidade pode ser leve, moderado ou intenso.
Algumas pessoas com sensibilidade dentária também sentem dor ao escovar ou usar fio dental, por isso é importante encontrar uma causa e iniciar o tratamento. Sentir dor ao escovar ou usar fio dental pode por consequência levar a uma falta de higiene dental adequada.
Isso pode desencadear outros problemas dentários, como doenças gengivais e cáries.
Causas de sensibilidade dentária
A sensibilidade dentária pode ser menor ou indicar um problema dentário grave. Você pode sentir, mas não diagnosticar a sensibilidade dos dentes. Se você tiver alguma sensibilidade ao frio (ou calor), é importante procurar o dentista.
Um exame dentário pode ajudar a determinar a causa subjacente, bem como o tratamento mais apropriado para eliminar dor e desconfortos. As causas da sensibilidade do dente ao frio podem incluir:
Escovação forte pode tirar o recobrimento de gengiva
Escovar vigorosamente os dentes com uma escova de cerdas duras pode desgastar gradualmente o esmalte dos dentes. Esta é a camada externa do dente que protege a camada interna (dentina).
Dessa maneira o esmalte dentário desgastado pode gradualmente expor a camada de dentina dos dentes, que é a segunda camada onde estão as terminações nervosas. Beber ou comer algo frio pode irritar os nervos e causar dor aguda e intermitente na boca.
Alimentos ácidos provocam sensibilidade nos dentes
Alimentos ácidos também podem desgastar o esmalte dos dentes e expor terminações nervosas. Por exemplo: alimentos ácidos incluem limão, laranja, abacaxi, entre outros. Consuma alimentos ácidos com moderação, especialmente se você desenvolver sensibilidade.
Observe ainda que bebidas gaseificadas como água com gás, água tônica e refrigerantes também são considerados ácidos.
Creme dental branqueador pode deixar os dentes doloridos
A pasta de dente branqueadora pode dar um sorriso mais brilhante, mas você pode ser sensível aos produtos químicos desses agentes branqueadores. No entanto o uso regular de clareadores pode causar desconforto e sensibilidade. Enxaguantes bucais contendo álcool também podem tornar os dentes sensíveis ao frio.
Gengivite pode deixar os dentes sensíveis
Escovação regular, uso do fio dental e limpezas dentárias são importantes para remover a placa bacteriana e evitar doenças gengivais. Se a placa se acumular nos dentes ou ao longo da linha da gengiva, suas gengivas podem então ficar vermelhas e inflamadas.
Eventualmente, isso pode danificar o tecido gengival, fazendo com que as gengivas retraiam e exponham as terminações nervosas na raiz.
Ranger os dentes (bruxismo)
Ranger os dentes enquanto dorme também pode desgastar o esmalte dos dentes e expor a dentina. Se não for corrigido, o ranger de dentes pode causar sensibilidade sempre que você bebe ou come algo frio. Leia mais sobre tratamento de bruxismo.
Cárie dentária
Uma cavidade não tratada ou então um preenchimento dentário desgastado também pode expor terminações nervosas em um dente. E quando exposto ao frio, você pode sentir dor ou sensibilidade no dente afetado.
Você não precisa conviver com dentes sensíveis ao frio
Estão disponíveis opções diferentes para eliminar completamente a sensibilidade. O tratamento depende da causa da sensibilidade, e é por isso que você deve conversar com o dentista e fazer um exame dentário. Os tratamentos para interromper a dor e a sensibilidade podem incluir:
Tratamento com flúor
Um tratamento com flúor pode fortalecer o esmalte dentário. Você também pode receber uma pasta de flúor de prescrição e então uma aplicação de flúor no consultório.
Mudanças na dieta
Além dos tratamentos com flúor, a eliminação da sensibilidade dentária pode exigir mudanças na dieta. Isso inclui a eliminação de alimentos ácidos da sua dieta, que podem enfraquecer o esmalte dos dentes.
Hábitos de escovação mais saudáveis
Mudar a maneira como você escova os dentes também pode controlar dentes sensíveis ao frio. Alterne de uma escova de cerdas duras para uma de cerdas macias e sobretudo não escove com muita força. Seja gentil e varie o movimento da sua escova de dentes. O sangramento leve durante a escovação pode ser um sinal de escovação muito forte.
Controle do bruxismo
Os sinais de ranger os dentes durante o sono incluem dores no rosto, dores de cabeça, dor de ouvido e uma mandíbula rígida. Converse com o dentista para ver se você precisa de um protetor bucal. Um protetor bucal impede que você ranger e cerrar os dentes.
Se seu esmalte estiver desgastado, o dentista também poderá recomendar tratamentos com flúor ou uma pasta de flúor para dessa maneira fortalecer o esmalte.
Procedimentos dentários
Certos procedimentos dentários também podem aliviar a sensibilidade do dente. Nos casos de terminações nervosas expostas, o dentista pode aplicar uma resina especial para cobrir a dentina sensível e exposta e controlar sua dor.
Se você tem doença gengival e recessão gengival, um enxerto cirúrgico de gengiva também pode proteger ou cobrir as raízes expostas.
Um enxerto de gengiva alivia a dor removendo o tecido da gengiva de outra parte da boca e anexando-o a uma área exposta. O dentista também pode eliminar a sensibilidade preenchendo uma cavidade ou realizando um canal radicular para remover cáries ou infecções de dentro de um dente problemático.
Desde que eu coloquei uma coroa permanente, fiquei com dentes sensíveis ao frio. Por que?
Ligeira recessão do tecido gengival expondo a borda da raiz
Dano no nervo
Se durar mais de algumas semanas, então você deve consultá-lo pelo seu dentista. O tratamento pode te livrar completamente da sensibilidade dentária ao frio. Converse com a nossa equipe de dentistas para principalmente chegar à raiz do problema antes de pensar nas opções de tratamento.
Lembre-se de que a sensibilidade dentária pode retornar se você não modificar seus hábitos dentários.
Há uma preocupação disseminada recentemente com relação ao uso de amálgama e metais em tratamentos odontológicos, que inclusive fez surgir uma corrente chamada Odontologia Biológica ou Odontologia Integrativa, que defende conceitos de usar componentes não metálicos e determinados componentes em tratamentos dentários.
A propagação dessa corrente tem feito aumentar o número de pessoas que vão ao consultório muito preocupadas querendo avaliar a possibilidade de retirar esses materiais metálicos antigos da boca, principalmente restaurações de amálgama.
A preocupação com a restauração com metal se dá pelo fato de que a amálgama contém mercúrio, um metal pesado. Mas isso não representa perigo iminente. Em geral, o mercúrio na forma elementar ou orgânica realmente oferece riscos contaminantes à saúde e ao meio ambiente. Entretanto, o mercúrio presente em restaurações dentárias, em geral, está na forma inorgânica, uma versão mais segura e com pouca liberação tóxica para o organismo.
Ainda assim, os procedimentos de aplicação e principalmente de retirada são considerados os momentos em que há mais risco de contato com mercúrio, ainda mais em procedimentos de retirada restaurações de amálgama muito antigas.
Há risco de contaminação durante o procedimento de remoção de amálgama?
Durante o procedimento para remoção de restaurações antigas em amálgama, o cirurgião dentista utiliza de recursos para minimizar os riscos de inalação e contato com vapores de mercúrio, tanto o profissional, quanto o paciente. Algumas medidas de segurança são: uso de irrigação, sugador, lençol de borracha para isolamento e demais EPIs. Estudos comprovam que, tomando essas precauções, a filtração de vapores de mercúrio chega a 95%. Os instrumentais e equipamentos utilizados pelos dentistas, há décadas, tem se mostrado suficientes e seguros para proteção, tanto do profissional, como do paciente.
Portanto, de acordo com estudos, as restaurações de amálgama não são grandes causadores de intoxicação ou danos à saúde, e por isso não devem ser removidas apenas como medida preventiva de contaminação. Se houver a necessidade de remoção, o cirurgião dentista lançará mão de métodos para prevenção de contaminação.
Restauração de amálgama x restauração cerâmica
Por que o uso de restaurações metálicas está praticamente fora de uso?
Além da preocupação com potenciais riscos à saúde e a natureza, o uso de amálgama em odontologia já é uma técnica praticamente abandonada, principalmente porque hoje temos opções muito mais estéticas que ao mesmo tempo são resistentes.
Restaurações estética são aquelas que reproduzem as características naturais dos dentes, principalmente a tonalidade. As amálgamas são materiais metálicos e contrastantes com os dentes, mas as restaurações de resina e cerâmicas acompanha a tonalidade do dente.
As restaurações em resina podem ser aplicadas e moldadas diretamente no dente ou fabricadas em impressoras 3D para posterior aplicação. Têm como vantagens o baixo custo e a estética, pois dispomos de uma série de tonalidades que atendem qualquer cor de dente. A desvantagem da restauração em resina é que ela pode manchar com o tempo.
Já as restaurações de cerâmicas são indiretas, ou seja, fabricadas e depois aplicadas no dente. Têm como vantagens a alta resistência a manchas e o método de fabricação computadorizada. A restauração é planejada em software e produzida em impressoras 3D. Este método permite a fabricação de peças de forma mais rápida e precisa. Elas são chamadas de Onlay em Porcelana.
Em caso de dúvidas, entre em contato conosco. Nós, da Clínica Odontológica Implart estamos à disposição para atender voce!
Para evitar qualquer tipo de doença bucal, o paciente deve realizar um exame frequente da boca. Para prevenção de doenças bucais devem participar o dentista e também o paciente. Dessa forma, o hábito de realização de profilaxia a cada 6 meses, exerce papel importante para o controle e acompanhamento da saúde bucal do paciente. Esse acompanhamento periódico, pode prevenir a perda de um dente, e o implante dentario.
Saúde e beleza dos dentes
Como todo mundo sabe, quando o corpo emite alguns sinais isso quer dizer que alguma coisa não está certa. Uma dor que persiste, uma gripe que não vai embora, infecções recorrentes, são indícios de que algo não está bem.
Com a boca, a situação é a mesma. Uma inflamação que pode até parecer pequena, deve ser encarada como um alerta de que é preciso investigar o que está acontecendo. Por isso a prevenção é a melhor saída. É importante lembrar que os pais devem ser responsáveis pelos cuidados de saúde bucal de suas crianças.
Como diagnosticar problemas na boca e nos dentes
O diagnóstico precoce de qualquer doença é uma imprescindível para prevenção e realizar um tratamento rapidamente, em especialmente no caso de neoplasias malignas que, quando descobertas precocemente, evitam mutilações causadas pela extirpação de massas tumorais. Nesses casos também são evitados os incômodos efeitos colaterais da radioterapia e da quimioterapia. Entre as alterações na mucosa oral que podem ser encontradas pelos médicos e dentistas estão por exemplo: variações anatômicas, anomalias de desenvolvimento, traumas mecânicos e térmicos, alterações da língua, alterações dos lábios, alterações das glândulas salivares, alterações orais de etiologia autoimune (estomatite aftosa, afta), infecções orais (candidíase), processos pré malignos e malignos.
Problemas mais comuns como cárie dentária, doenças nas gengivas, retração e diminuição de gengiva devem ser monitorados.
Em casos onde o paciente sofre de bulimia, os dentes também sofrem pela agressão do ácido presente no trato digestivo. O que pode acabar levando a necessidade de reparação com prótese dentaria, restauração, ou inclusive com o implante pela perda do dente. Pacientes com quadros de depressão, também necessitam um olhar cuidadoso, pois pode haver falta de higiene bucal adequada, o que pode causar impactos nos dentes, com eventuais perdas dentárias e necessidade de implante dentario.
Em casode dúvidas pergunte a seu dentista!
Alterações comuns na boca e nos dentes
O paciente deve ficar atento para as mudanças na boca, já que apenas metade das lesões apresentam dor. Por esse motivo existe uma grande demora para procurar um profissional. Halitose, alteração de paladar, dificuldade de deglutição e de fala são sintomas que também podem indicar fatores infecciosos, gastrointestinais, endócrinos, nutricionais, entre outros. Por isso, as pessoas devem ter consciência da importância de ser realizar consultas odontológicas e médicas como fator fundamental para evitar doenças e problemas orais no futuro. Quando uma doença é diagnosticada em seu estágio inicial, as chances de cura são grandes e a probabilidade de sequelas pequena.
Prevenção para manter a saúde e a beleza do sorriso!
Somente o profissional pode determinar qual é o melhor tratamento e a melhor conduta para tratar o problema em questão. Então não descuide da sua saúde bucal. Agende uma consulta com a nossa equipe para prevenção de doenças bucais!
Os cuidados com a saúde bucal, antes mesmo de nascer os primeiros dentes de leite, geram benefícios para toda a vida. A dentição infantil passa por diferentes fases. Cada uma com sua importância e que exigem cuidados específicos para se obter uma dentição forte para toda a vida. Vamos começar abordando como cuidar dos dentes do bebê, os dentes de leite. E veremos como lidar com as diferentes fases da dentição.
Como cuidar dos primeiros dentes do bebê
Orientação para saúde bucal nos primeiros meses de vida
A saúde bucal é sem dúvida fundamental para a saúde em geral, já que tem papel em diversas funções, principalmente para a nutrição, a fala, desenvolvimento ósseo, para a estética e para o psicológico. Além disso os dentes decíduos, os chamados “de leite”, servirão como uma espécie de guia para a erupção dos dentes permanentes.
Sem estes, os dentes permanentes podem nascer desalinhados, afetando diretamente a função mastigatória e a estética, podendo, nesse sentido, exigir posteriormente tratamentos ortodônticos ou mesmo de implantes dentários na fase adulta.
Dessa forma, é muito importante que se mantenha o esforço em preservar os dentes do bebê, e evitar a ocorrência de cáries nesta primeira dentição. A gestante já pode se orientar antecipadamente quanto às necessidades de cuidados com os dentes de seu bebê que vem chegando. Para mais informações, veja nossa materia sobre gestantes.
Importância da amamentação para a dentição e saúde bucal
Os efeitos da amamentação geram benefícios até mesmo em longo prazo e é certamente muito importante para o crescimento e o desenvolvimento de estruturas bucais e faciais. Entre estes benefícios estão: mandíbula, ossos, articulações (ATMs), boa oclusão das arcadas, para o palato (céu da boca).
Além disso ajuda dar tonicidade muscular para mastigação e fonação, melhora as funções de sucção, respiração e deglutição. Para se ter uma ideia, cerca de vinte músculos orofaciais da criança trabalham ativamente no momento em que são realizados os movimentos para sucção do leite.
O uso de chupetas interfere na dentição e na saúde bucal?
Em princípio, o uso de chupeta não é recomendado pela maioria dos pediatras e odontopediatras, pois ela pode alterar a sucção, a respiração e a fala, causaria alterações nos arcos dentais e na musculatura facial. Também na oclusão (mordida aberta, falta de contato nos dentes da frente) e precisar de um tratamento ortodôntico no futuro, além de ser uma fonte de contaminação, caso não haja higienização adequada. Ou também pode estar associada ao desmame precoce por gerar uma confusão de bicos no bebê levando-o a uma sucção não nutritiva.
Como cuidar dos dentes do bebê, os dentes de leite (dentes decíduos)
Ainda assim, caso o uso da chupeta seja necessário, deverá ser por orientação do pediatra e preferencialmente no menor tempo possível. Ela deve ser oferecida apenas após a amamentação e a completa saciedade do bebê. Dessa maneira, o dispositivo supriria apenas a necessidade de sucção não saciada no decorrer da amamentação.
Higienização bucal e escovação dos primeiros dentinhos
Antes que erupcionem os primeiros dentes do bebê, já é recomendado realizar a higiene da boquinha do bebê. Pode ser por meio de uma gaze ou tecido macio, umedecidos em água filtrada ou previamente fervida. Ajuda a remover resíduos de leite na gengiva, língua e bochechas.
Quando os primeiros dentes começarem a erupcionar, acima de tudo, passam a demandar uma atenção especial em sua higienização. Recomenda-se que, primordialmente, haja esforço em evitar o hábito da famosa mamadeira noturna, aquela onde o bebê toma a mamadeira e em seguida adormece, sem qualquer higienização dos dentinhos.
Os líquidos como leite, ou fórmula, e sucos, podem conter açúcar e ácidos que ocasionam a erosão do esmalte e sua decomposição, e como resultado, as primeiras cáries infantis podem aparecer. Além disso, deve-se evitar compartilhar utensílios com as crianças, como talheres e copos, e sobretudo, não dar beijo em seus lábios. O objetivo é evitar a contaminação com bactérias que se encontram em nossa mucosa.
Primeira dentição sintomas
Na fase de erupção dos primeiros dentes do bebê (decíduos ou de leite), quatro incisivos inferiores, seguidos dos quatro incisivos no maxilar, geralmente surgem alguns sintomas.
Alguns são: o aumento da salivação, coceira, inchaço e vermelhidão gengival, vontade de morder, febre baixa, alterações de apetite e do sono, diarreia e irritabilidade no bebê.
Para alivio dos sintomas no nascimento dos dentes do bebê, podem ser utilizados mordedores frios e alimentos firmes e frios. Podem ser utilizados, por exemplo, pepino ou frutas cortadas em forma de palito, caso a ingestão de alimentos já esteja liberada pelo pediatra.
Também pode ser realizada massagens na gengiva com dedeiras ou gaze embebida com chazinho de camomila gelado. Para utilização de remédio para primeira dentição do bebê/remédio dente bebê nascendo, ou na ocorrência de febre e outras manifestações mais sérias, o pediatra ou odontopediatra devem ser consultados.
Logo após a erupção dos primeiros dentes do bebê (costuma aparecer entre o terceiro e o sexto mês de vida da criança), os pais devem realizar a higienização com uma gaze ou tecido macio umedecido em água filtrada, fervida. Também podem ser utilizadas dedeiras de borracha ou silicone, duas a três vezes ao dia. Nessa fase, a criança não deve ir dormir sem ser realizada essa higienização.
Atenção: nunca utilize açúcar ou adoçantes na mamadeira de seu bebê!
Com o passar dos meses, os pais devem adquirir segurança para iniciar a higienização dos dentes do bebê com a escova dental de cerdas macias. A introdução da escova na higienização bucal deve ocorrer antes da fase de erupção dos molares – 14 a 20 meses de idade.
No mercado existem escova de dente para bebê e crianças, com certas e tamanho adequadas para diferentes faixas etárias (a partir de 4 meses de idade).
Creme dental e flúor, podem ser utilizados por crianças? Qual usar para cuidar dos dentes do bebê?
Atualmente, existem diversos tipos de cremes dentais, cada um indicado para uma faixa etária da criança. Com o intuito de adequar cada creme dental à necessidade de cada etapa do desenvolvimento, eles diferenciam-se pela concentração de flúor. A gradação da concentração aumenta conforme o crescimento da criança.
Da mesma forma que a escolha do creme dental exige atenção, a quantidade a ser utilizada em cada escovação também ser levada em consideração: até os três anos de idade, a quantidade não deve ultrapassar ao tamanho de um grão de arroz cru.
A partir dos três anos, o tamanho deve ser aumentado a equivalência de uma ervilha pequena. Felizmente temos no mercado alguns tipos de pasta de dente para bebê e crianças.
Quando levar a criança ao dentista?
Em alguns casos, quando o pediatra identifica anormalidades na boca do recém-nascido, ou alguma dificuldade para amamentação e por consequência ganho de peso baixo, além do um médico pediatra, um profissional de odontopediatria também pode ser consultado para obter orientações.
Sobretudo, é importante ter em mente que a saúde bucal envolve não somente os dentes do bebê , mas a gengiva e os lábios. No entanto, em geral, é recomendado que a primeira consulta odontológica seja realizada antes do primeiro ano da criança.
Com o intuito de uma verificação preventiva, estas primeiras consultas visam orientar os pais sobre a correta higienização, e as fases vindouras da dentição, para que os pais possam se preparar para as mudanças nos dentes do bebê. Como tratamento preventivo, podem ser realizadas profilaxias ( limpeza ), aplicação de selantes ou uso de flúor tópico.
Como reduzir os riscos de cárie nos dentes de leite?
Para reduzir o risco de cárie dentária, os profissionais de saúde devem ser consultados principalmente para obter aconselhamento sobre escovação adequada dos dentes da criança e nutrição, controlando dessa maneira o acumulo de placa bacteriana e a redução o consumo de açúcar da dieta.
Quando a criança já for liberada pelo pediatra para ingerir alimentos, o controle do que será oferecido à criança, é de extrema importância, tanto nesta fase inicial, quanto ao longo de toda a infância. Inegavelmente, crianças que se alimentam com consumo excessivo de açúcares, terão reflexos diretos em sua saúde bucal. Problemas que podem surgir na primeira dentição se não tiver os devidos cuidados:
Cárie – causada por bactérias
Erosão – causada por consumo excessivo de alimentos industrializados açucarados e ácidos (refrigerantes, biscoitos, sucos prontos, etc)
Em primeiro lugar, procurar a parte do dente quebrado para descartar a ingestão acidental. Colocá-lo em leite ou soro fisiológico para que, se possível, o dentista possa reimplantá-lo. Procurar um dentista especializado em Odontopediatria para avaliar o grau de comprometimento do dente e tomar as condutas adequadas para o caso.
Em alguns casos pode ser realizado um tratamento de canal com o intuito de manter a saúde do dente e guiar a erupção do dente permanente de forma natural. No caso de perda total do dente, o dentista avaliará a melhor conduta. Mas, quase sempre optará por alguma alternativa ortodôntica, seja manter o espaço aberto com dispositivo especifico ou promover a erupção antecipada do dente permanente.
Certamente, focar-se em que os dentes decíduos se mantenham saudáveis ao longo de toda a sua vida útil, é a melhor estratégia para promover a formação saudável dos dentes permanentes. Dessa maneira, os esforços de prevenção e hábitos saudáveis, realizados já nos primeiros meses de vida da criança, darão frutos que serão colhidos ao longo de toda a vida da criança.
Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou então agende uma consulta.
Nos últimos tivemos um grande avanço da tecnologia em terapias avançadas, em especial o uso de células-tronco com resultados promissores
A Clinica dentaria ImplArt está sempre atualizada nas técnicas modernas e acompanhando os avanços na área da Odontologia. O Conselho Federal de Odontologia, que é a entidade que regula a atividade Odontológica está acompanhando esses avanços das pesquisas de células-tronco. Entretanto, ainda estamos em fase de pesquisas.
De acordo com o artigo 8º da Resolução CFO-157 do Conselho Federal de Odontologia, a utilização de células humanas, incluindo células-tronco e seus derivados, em procedimentos clínicos em desacordo com a legislação, bem como o oferecimento de procedimento odontológico sem o devido reconhecimento científico e terapêutico pelos órgãos competentes, configura infração ética.
Entretanto, a resolução CFO-158, da mesma entidade, regulamenta o uso de agregados plaquetários autólogos (plasma rico em plaquetas e fibrina rica em plaquetas). Apesar de não fazer parte do mesmo conceito de terapias com uso de células-tronco, traz grandes benefícios em procedimentos odontológicos, principalmente os cirúrgicos. Vamos entender melhor a seguir.
O que são agregados plaquetários autólogos e quais os benefícios para a Odontologia?
Os agregados plaquetários podem ser definidos como o Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e a Fibrina Rica em Plaquetas (PRF). São frações do sangue que contém componentes plaquetários. A regulamentação do CFO permite a manipulação de agregados plaquetários apenas para uso autólogo, ou seja, quando se utiliza os componentes do sangue do próprio paciente no qual foi feita a coleta. Portanto, sem fins transfusionais.
O dentista realiza a punção venosa, que é a retirada de sangue do paciente e coloca em uma centrífuga para separação mecânica de agregados plaquetários autólogos. A parte plaquetária fica com uma consistência gelatinosa para ser aplicado no local cirúrgico. Tanto o plasma rico em plaquetas (PRP), quanto o plasma rico em fibrinas (PRF) são úteis em procedimentos cirúrgicos, especialmente em cirurgias de enxerto ósseo.
O PRP é, por exemplo, utilizado para acelerar o processo cicatricial de cirurgias. Ele possui componentes chamados fatores de crescimento, que naturalmente fazem parte do processo de cicatrização de feridas e regeneração de tecidos no corpo humano. A diferença, é que no PRP a concentração de plaquetas é muito mais alta e dessa maneira pode ser aplicada diretamente no local da cirurgia para acelerar a cicatrização.
Plasma rico em plaquetasPRP associado ao enxerto ósseo particulado
O PRF também é obtido via centrifugação do sangue, porém este concentra leucócitos e plaquetas, fibrina e células-tronco. Esse concentrado é moldado no local cirúrgico, especialmente em enxertos ósseos, liberando fatores de crescimento para acelerar a cicatrização e estimular a regeneração tecidual, principalmente na regeneração óssea em enxertos.
Com relação a substituição de um dente perdido, enquanto as pesquisas com células tronco continuam a avançar, a melhor alternativa continua sendo o implante dentario. Os implantes dentarios são alternativas excelentes e seguras para ocupar o lugar da perda dentaria.
O Trismo é o termo que define quando uma pessoa não consegue abrir a boca totalmente. A boca de um paciente com trismo também pode ficar travada aberta.
A limitação na abertura da boca é uma sensação bastante desagradável, mas tem tratamento
Para se ter uma ideia, é considerado normal a pessoa que consegue uma abertura maior que 3 centímetros, enquanto que o Trismo limita a abertura de 2 a 3 centímetros em casos leves, e de apenas 1 centímetros em casos mais sérios.
Os sintomas do Trismo causam muitos incômodos e tristeza ao portador, pois dificulta necessidades simples, como por exemplo a ingestão de alimentos, a fala, a higiene oral e a realização de procedimentos odontológicos para manutenção da saúde bucal. E para piorar, algumas vezes os sintomas são acompanhados de dor ao abrir a boca. Mas qual é a causa do Trismo?
O trismo pode causar uma mudança significativa na abertura da boca.
Quais são as causas do Trismo?
O Trismo pode surgir por consequência de espasmo muscular em razão de um quadro inflamatório e em função de aplicação de anestesia, devido a algum dano nos músculos ou nos nervos responsáveis pela abertura e fechamento da boca.
Isso pode ocorrer durante a realização de determinadas cirurgias na região da cabeça, pescoço, mandíbula ou face, ou por uma reação da radioterapia para tratamento de câncer de cabeça e pescoço, ou ainda em procedimentos cirúrgicos na face e procedimentos dentários.
Vários fatores podem causar o Trismo, por esse motivo o paciente deve ser muito bem avaliado para investigação e chegar ao diagnóstico correto do que está causando o problema, podendo ser de motivo intra ou extra-articular (dentro ou fora da articulação temporomandibular – ATM).
Também de forma bastante comum pode haver trismo após um trauma na mandíbula por acidentes ou esportes, principalmente lutas.
O Trismo pode ocorrer com dores perto do ouvido e na musculatura da face que participa do fechamento da boca
Não consigo abrir a boca após cirurgia de retirada do siso
Uma das reações que pode ocorrer após uma cirurgia de extração do terceiro molar (siso) é a limitação da abertura ou fechamento da boca. Isso ocorre devido a tensão gerada durante o procedimento de exodontia, causando tensionamento dos músculos, seja pelo tempo do procedimento cirúrgico ou então pelo grau de complexidade da cirurgia.
E quanto tempo dura o Trismo siso? Felizmente essa situação é temporária e tudo voltará ao normal no decorrer da cicatrização. É importante que o paciente não force a abertura. O dentista dará orientações e se for preciso receitará um relaxante muscular para ajudar na recuperação.
Tratamento para Trismo
O tratamento depende muito do motivo que está causando o problema que como vimos são muitas e tem o propósito de reduzir ou eliminar os sintomas, principalmente corrigindo mecanicamente a função das articulações temporomandibulares.
Portanto a conduta pode ir desde entrar com uma medicação (anti inflamatórios, relaxantes musculares para relaxar a mandíbula, antibióticos, analgésicos para aliviar a dor da ATM) e compressas, até procedimentos mais demorados, como fisioterapia, sessões de laserterapia, tratamento ortodôntico e procedimentos cirúrgicos.
Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe odontológica. Ficaremos felizes em atende-lo!
O câncer bucal é aquele que afeta lábios e o interior da cavidade oral, o que inclui gengivas, mucosa das bochechas, mucosa do palato duro (céu da boca) e língua (principalmente as bordas), assoalho (região embaixo da língua). O surgimento de câncer em outras regiões da boca acontece principalmente em tabagistas.
O câncer bucal é mais frequente em homens acima dos 40 anos, sendo o quarto tumor mais frequente no sexo masculino na região Sudeste. Infelizmente, na maioria dos casos a doença diagnosticada em estágio avançado.
Números do câncer bucal no Brasil
Estimativa de novos casos: 15.100, sendo 10.900 homens e 4.200 mulheres (2022)
Números de mortes: 6.192, sendo 4.767 homens e 1.425 mulheres (2020)
Fonte: INCA – Instituto Nacional de Câncer – 2022
Fatores de risco para o surgimento de câncer bucal
Tabagismo: pessoas que fumam cigarro ou outros produtos derivados do tabaco, como por exemplo, cigarro de palha, de Bali, de cravo ou kreteks, fumo de rolo, tabaco mascado, charutos, cachimbos e narguilé, entre outros, tem risco muito maior de desenvolver câncer de boca e de faringe do que não fumantes. Quanto maior o número de cigarros fumados, maior o risco de câncer.
Consumo regular de bebidas alcoólicas.
Exposição ao sol sem proteção representa risco importante para o câncer de lábios.
Excesso de gordura corporal aumenta o risco de câncer de boca.
Infecção pelo vírus HPV está relacionado a alguns casos de câncer de orofaringe.
Exposição a determinados produtos químicos: óleo de corte, amianto, poeira de madeira, poeira de couro, poeira de cimento, de cereais, têxtil e couro, amianto, formaldeído, sílica, fuligem de carvão, solventes orgânicos e agrotóxico.
Maus hábitos de higiene bucal e o uso de próteses dentárias mal ajustadas também são fatores que ajudam no desenvolvimento do câncer.
Sinais de câncer bucal e tratamento
O principal sintoma é o aparecimento de ferida na boca ou lábios que não cicatriza por mais de 15 dias, ou que esteja crescendo/ sangrando
Ulcerações superficiais com menos de 2 cm de diâmetro, indolores, que podem ou não sangrar
Manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas
Nódulos (caroços) no pescoço
Rouquidão persistente
Quando a pessoa apresenta dificuldade para falar, mastigar e engolir, sente como se tivesse algo preso na garganta ou dificuldade para movimentar a língua, é preciso ficar atento, pois o câncer pode estar em estágio avançado.
Se o câncer for diagnosticado, o paciente deve seguir as instruções do seu médico para que inicie os tratamentos mais eficazes. Entre as opções estão: cirurgia, radioterapia, esvaziamento cervical da parte comprometida e a quimioterapia.
Prevenção do câncer bucal
Não descuide da saúde bucal. Visite regularmente o dentista, principalmente se for fumante. Muitas vezes somente o olhar profissional é capaz de identificar problemas em fase inicial e em tempo de serem revertidos. Além disso, para manter a saúde bucal é primordialmente recomendado:
Você conhece a função e a importância de cada dente natural? E na falta de algum deles, o que fazer para não ter comprometimento da função mastigatória e da estética do sorriso? O tema parece simples, mas em nosso cotidiano não costumamos ter estes detalhes sobre nossa dentição. Acompanhe abaixo as informações:
Qual a função de cada dente natural?
Ao todo, uma pessoa adulta tem normalmente 32 dentes, cada com sua função e importância para o sorriso. O formato de cada um deles tem papel fundamental para a correta mastigação, para a fala, para o equilíbrio da saúde bucal, para o aspecto facial bem como para a saúde em geral. Veja quais são e para que serve cada tipo de dente natural.
Dentes incisivos
São oito elementos, sendo quatro incisivos centrais (dois superiores e dois inferiores), e dois incisivos laterais em cada arcada. O formato vertical achatado confere a esses dentes a função de corte dos alimentos.
Os dentes incisivos são os dentes da frente. Os incisivos centrais são maiores nos dentes superiores, e os incisivos laterais menores. Na arcada inferior os incisivos são bem parecidos, porém os laterais podem ser ligeiramente maiores do que os incisivos centrais.
A falta de algum desses dentes gera um comprometimento imediato da estética do sorriso, da mastigação e da fala. Esse é o principal evento que leva as pessoas a procurarem uma técnica rápida de reposição do dente, para recolocação do dente natural – o que nem sempre é possível.
Ambos os casos possuem tratamentos – que não são tão rápidos – mas apresentam resultados muitos satisfatórios.
Dentes Caninos
São quatro elementos, sendo dois superiores e dois inferiores. Possuem formato pentagonal alargado, são mais compridos e pontiagudo, o que caracteriza esses dentes a função de furar ou rasgar os alimentos mais fibrosos e resistentes.
Os dentes caninos são os dentes pontudos logo atrás dos incisivos e antes dos pré-molares. Possuem longas raízes e participam da estética e da mastigação.
Os dentes caninos, juntamente com os dentes incisivos, são os grandes responsáveis pelo suporte labial, ou seja, a ausência deles deixa o lábio com aspecto murcho e afundado.
Os dentes pré molares
Ao total são oito elementos, divididos em dois primeiros pré molares superiores, dois primeiros pré molares inferiores, dois segundos pré molares superiores e dois segundos pré molares inferiores.
Os dentes pré-molares estão localizados entre os caninos e os molares. Ajudam a amassar os alimentos. Algumas pessoas precisam remover pré-molares por indicação de uso de aparelho ortodôntico quando não há espaço na boca.
Possuem formato pentagonal, porém são dentes mais curtos se comparados aos caninos. Têm papel importante na mastigação, na manutenção da dimensão vertical de oclusão bem como no suporte de lábios e bochechas.
Na função mastigatória, eles ajudam a esmagar e rasgar os alimentos.
O dente molar
São doze elementos desse tipo, porém algumas pessoas podem apresentar menos dentes molares. Vamos entender a seguir.
Normalmente existem seis dentes molares superiores (dois primeiros molares, dois segundos molares e dois terceiros molares superiores). Na arcada inferior são dois primeiros molares, dois segundos molares e dois terceiros molares.
Precisamos ter 2 molares de cada lado para ter a dentição normal. O terceiro molar é o dente do siso e não é necessário para a mastigação eficiente. Em geral os primeiros molares são maiores do que os segundos molares. O primeiro molar é portanto o maior dente da boca e por isso o mais importante para uma mastigação adequada.
No entanto, algumas pessoas já não estão mais desenvolvendo os terceiros molares (dente do siso) ou na maioria dos casos, por falta de espaço, eles acabam não erupcionando corretamente e ficam totalmente ou parcialmente escondidos abaixo da gengiva (dentes semi ou totalmente impactados).
Terceiros molares mal posicionados podem trazer alguns problemas para a saúde bucal e bem estar, como por exemplo dores, mal cheiro pela dificuldade de higienização, sangramento gengival e pericoronarite.
Além disso pode afetar o posicionamento e a saúde dos dentes vizinhos. A indicação da extração do dente do siso é bastante frequente, quando estes apresentam condições favoráveis. A necessidade da extração deve ser avaliada pelo cirurgião juntamente com análise de exames como radiografia panorâmica e em alguns casos, tomografia computadorizada.
Dente do siso inflamado: a falta de espaço para o nascimento do dente do siso leva a inflamações recorrentes denominadas de Pericoronarite do terceiro molar
Em geral, os dentes molares possuem formato mais alargado e achatado, tendo papel importante na mastigação ao triturar e amassar os alimentos e prepara-los para a digestão, para a manutenção da dimensão vertical de oclusão e no suporte de lábios e bochechas.
Na falta de um dente natural, o que fazer para manter o sorriso completo e bonito?
Veja um exemplo em que houve a perda de 3 dentes e grande defeito ósseo e gengival depois de um acidente. A reabilitação foi realizada com implantes e coroas dentárias de zircônia estéticas.
Reposição de 3 dentes perdidos. Observe como as coroas de zircônia fixas em implantes são idênticas aos dentes naturais do paciente. Neste caso também foi realizada a recomposição do desenho da gengiva (camada de gengiva artificial).
Com aparelhos dentários alinhadores podemos reposicionar dentes tortos levando-os a posições esteticamente mais favoráveis sem a necessidade de desgastes.
Se ficou com alguma dúvida sobre a perda de dentas naturais, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe. Ficaremos felizes em recebe-lo!
Quais as consequências da perda dos dentes?O que acontece na boca ao perder um dente?Por mais simples que pareça, a perda dos dentes que não são repostos imediatamente com implante dentário pode trazer consequências para a saúde e funcionalidade bucal no futuro, principalmente porque ocorre perda óssea. Com a ausência dental, a tendência é que os dentes próximos sofram movimentações, e os da arcada oposta podem sofrer com perda óssea. Portanto, a melhor alternativa é repor um dente perdido com implante dentario, o mais breve possível.
Os implantes dentarios são excelentes alternativas para repor em caso de perda de dentes, trazendo conforto ao paciente. Na maioria das vezes os implantes podem ser realizados logo na sequencia da extração dentária do dente comprometido. Isto faz com que o tratamento seja mais tranquilo ao paciente, pois reduz-se o numero de cirurgias aos quais o paciente precisa ser submetido.
Perder um dente e repor logo em seguida com implante dentário pode evitar muitos problemas no futuro
Muita gente não sabe, mas quando um dente cai ou é extraído, ou simplesmente não nasceu, o organismo inicia um processo chamado reabsorção óssea. Isso ocorre porque o corpo entende que o osso, que antes era responsável por sustentar o dente, já não tem mais função e passa a ser “consumido” gradativamente.
O tecido ósseo perde volume na altura e na espessura e essa descompensação pode gerar um desequilíbrio que afeta principalmente os dentes vizinhos. A deformidade óssea pode fazer que com os dentes remanescentes entortem ou girem.
A ausência de um dente pode fazer com que seu dente oposto se movimente. Por exemplo: uma pessoa perde um dente inferior e não repõe, o dente de cima, que até então fazia contato com o inferior tende a “descer”.
Além de prejuízo estético, dentes tortos ou encavalados podem dificultar a passagem de fio dental e a escovação, principalmente nos pontos de contato dos dentes.
O que causa a perda dos dentes?
Como sabemos, uma higienização oral precária é o ponto de partida para o acúmulo de placa bacteriana, tártaro e o surgimento de cáries. Por isso, é importante manter a recomendação de visitar o dentista regularmente, e realizar uma consulta seguida de limpeza periodontal, Profilaxia. Como o nome já sinaliza, visa monitorar a saúde bucal, evitando complicações futuras e identificando eventuais problemas, como cáries, em seu estágio inicial. Outro problema que pode surgir com o entortamento dos dentes é a má oclusão dentária, uma disfunção que afeta o perfeito encaixe entre as arcadas.
A má oclusão dentária está relacionada com problemas como apneia do sono, disfunção nas articulações têmporomandibulares e assimetria facial. Nestes casos, vale realizar uma consulta para verificação se a má oclusão pode ser resolvida com uso de aparelhos ortodônticos.
Portanto, o paciente que perdeu um ou mais dentes e não os repõe pode precisar de tratamento ortodôntico no futuro. A ausência dentária também pode dificultar a mastigação e fazer com que o indivíduo não se alimente direito, deixando de consumir nutrientes importantes e prejudicar sua saúde de uma forma geral.
Perda de dentes e consequências. O que acontece quando se perde um dente?
Outro ponto importante que vale ser ressaltado, é que a perda dos dentes sem reposição por um longo período pode dificultar a colocação de implantes dentários no futuro.
Não significa que a cirurgia de implantes seja uma coisa inviável nesses casos, mas a perda óssea decorrente da reabsorção é considerada um caso especial na implantodontia.
Normalmente o implante dentário precisa de volume ósseo suficiente para ser inserido e lá se manter fixo por muitos anos.
Além disso, o tempo de espera entre cirurgia, cicatrização do implante dentário e colocação da prótese pode eventualmente ser maior.
Também devemos considerar que, com a movimentação dos dentes vizinhos pela perda dos dentes, pode ser necessário reposicionar os dentes antes da inserção do implante. Como forma de recolocá-los em suas posições originais, e assim abrir o espaço que antes era ocupado pelo dente, podem ser utilizados aparelhos ortodônticos. Nestes casos, o tratamento ortodôntico aparece como coadjuvante do tratamento com implante dentario.
Para evitar esses e outros problemas, é recomendado que a pessoa faça a reposição após a perda de dentes por implantes dentários e próteses o quanto antes.