Dentes caírem não é normal. Os únicos dentes que devem cair no período adequado são os dentes de leite (decíduos).
Não é normal ter dentes que caiam sozinhos
Os dentes permanentes não devem cair e são possíveis de serem mantidos até o final da vida, desde que haja muita dedicação e cuidado. Dentes naturais que são bem cuidados ao longo da vida permanecem saudáveis e não caem. Devem portanto durar até a terceira idade, a não ser em casos muito específicos de predisposição.
Porque meus dentes são fracos, ficam moles e caem ?
As principais causas dos dentes caírem principalmente os permanentes são higienização oral inadequada e o surgimento de doenças bucais, como a cáries e a doença periodontal, problemas que podem ser prevenidos, identificados e controlados em fase inicial.
Essas patologias são facilmente diagnosticadas em uma consulta com dentista, por isso a necessidade de realizar consultas regulares ao consultório odontológico, além de manter uma rotina de escovação e uso de fio dental adequadamente por toda a vida.
A doença periodontal é o principal motivo de amolecimento e queda de dentes em adultos. Passa por várias fases, sendo seus primeiros sinais o acúmulo de placa e tártaro, que sem tratamento evolui para gengivite e em grau mais avançado leva a infecção e deterioração do osso que suporta os dentes.
Manter uma dieta equilibrada. Alimentos muito ricos em açucares favorecem o surgimento de cáries.
Controlar doenças sistêmicas, como por exemplo a diabetes.
Manter visitas regulares ao dentista, pelo menos uma vez por ano. O olhar de um profissional identifica problemas em fase inicial e tratável antes dos dentes caírem. O dentista verificará se a higienização bucal diária está sendo bem realizada. Eventualmente pode indicar limpeza profissional para remover placa ou tártaro acumulado. Verifica se está correta a oclusão dentária.
A doença gengival – periodontal pode estar associada a um aumento no risco de complicações em pessoas com COVID‐19 (vírus SARS-CoV-2). É o que revela um estudo recém publicado pela Journal of Clinical Periodontology realizado em Doha, no Qatar. De forma indireta, o confinamento também afetou psicologicamente as pessoas, levando algumas a quadros de depressão, por consequência, falta de cuidados com higiene bucal. Isto levou a aumentos de casos de perdas dentárias com necessidade de implante dentario.
Qual a relação entre doença gengival e Covid?
O estudo avaliou 568 pacientes com diagnostico confirmado para COVID‐19. Ao final, concluiu-se que a periodontite estava associada a complicações da doença, incluindo morte, internações em UTI bem como a necessidade de ventilação assistida.
Da mesma forma, os níveis de alguns marcadores sanguíneos que indicam agravamento do quadro de COVID‐19. Por exemplo leucócitos, Dímero D (marcador para trombose venosa profunda) e PCR (proteína C reativa que indica inflamação ou infecção) foram significativamente mais elevados em pacientes com periodontite e diagnosticados com COVID-19.
Os pacientes de COVID‐19 com periodontite que foram avaliados apresentaram níveis séricos de leucócitos e PCR significativamente mais elevados em contraste com pessoas sem periodontite. Isso poderia indicar uma possível ligação desta associação por meio de inflamação sistêmica.
Pacientes com quadro grave de COVID‐19 geralmente apresentam uma resposta imune exacerbada. Ela é caracterizada por níveis excessivos de citocinas pró-inflamatórias (tempestade de citocinas) e dano generalizado aos tecidos.
Em outros estudos, a mortalidade por COVID‐19 já foi associada a níveis elevados de interleucina‐6, PCR, Dímero D e Ferritina. Isso sugere uma ligação clara entre a gravidade da doença e uma hiper inflamação.
Ao mesmo tempo, a gravidade da infecção por COVID‐19 também está associada a comorbidades. Por exemplo, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, idade avançada e obesidade, algumas delas que já foram relacionadas com a periodontite.
A periodontite é uma das doenças inflamatórias crônicas não transmissíveis mais prevalentes na população. É caracterizada pela destruição de tecidos de suporte dos dentes causada por ação de bactérias presentes no biofilme bucal.
A periodontite, se não tratada, leva à perda de dentes, à inflamação crônica – que frequentemente leva à inflamação sistêmica de baixo grau. Também ao aumento dos níveis de citocinas, impactando a saúde sistêmica. Aumentaria, portanto, o risco para doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, doença renal crônica, pneumonia e câncer.
A doença também está associada com outros fatores de risco, como o tabagismo, estresse, dieta não saudável, controle glicêmico ou determinantes genéticos e socioeconômicos.
Existem vários estudos relatando a associação da periodontite com aumento do risco de mortalidade, especificamente relacionadas com doenças cardiovasculares, câncer, doença coronariana e doenças cerebrovasculares.
Importância do controle e tratamento da periodontite
Há evidências de que o tratamento periodontal leva à melhora do controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2 e síndrome metabólica, bem como melhora da função renal associada ao diabetes. Também há melhora do equilíbrio do metabolismo de lipídeos e glicose e biomarcadores associados à aterosclerose.
O tratamento bem-sucedido da periodontite também já demonstrou melhorar os marcadores séricos de inflamação sistêmica (PCR, IL-6), bem como o controle metabólico sistêmico.
Outras hipóteses sobre a relação entre periodontite e agravamento dos casos de COVID‐19:
A aspiração de bactérias periodontopáticas pode agravar COVID‐19 induzindo a expressão da enzima conversora de angiotensina 2, um receptor para SARS‐CoV‐2 e citocinas inflamatórias no trato respiratório inferior.
Bactérias periodontopáticas podem aumentar a virulência do SARS-CoV-2 clivando suas glicoproteínas S e que a cavidade oral, especialmente as bolsas periodontais, poderiam atuar como reservatórios virais.
A produção de armadilha extracelular de neutrófilos está envolvida na patogênese de ambas as doenças, e que a forte resposta de células Th17 na periodontite grave pode exacerbar a tempestade de citocinas em COVID-19.
Sentir dor nos dentes é uma das experiências mais incômodas na vida de qualquer pessoa. A presença dela atrapalha a concentração, o sono, o humor e até as atividades normais do dia a dia. Portanto sanar a fonte de dor e resolver os problemas que a estão causando, torna-se o objetivo principal do tratamento dentário. Existem vários motivos que podem culminar em dor nos dentes. Listamos abaixo os 10 principais motivos para dor no dente:
1 – Sensibilidade dentária à temperatura
Está quase sempre relacionada a algum desgaste do esmalte dentário que expõe a dentina e os nervos. Pode surgir em contato com alimentos bem como com bebidas quentes ou geladas. A dor é repentina e aguda.
Tratamento: evitar consumir alimentos e bebidas muito frias ou quentes. Existem no mercado cremes dentais específicos para sensibilidade dentária, que podem ajudar a reduzir a sensibilidade. O creme dental atua na superfície da dentina e nos microtúbulos dentinários como um selante mineral que ajuda a bloquear estímulos que causa dor nos dentes bem como sensibilidade.
2 – Retração gengival
A gengiva é um tecido que recobre ossos e a raiz do dente. Dessa forma tem um papel fundamental para proteção das terminações nervosas dos dentes. Quando a gengiva sofre um reposicionamento, ela pode retrair expor parte da raiz dentária, deixando os dentes suscetíveis a sensibilidade e dores principalmente ao frio /gelado, calor ou doces.
A retração gengival pode ocorrer por consequência de escovação utilizando muita força (esfregar os dentes com muita força) ou utilização de escovas com cerdas duras, ou então por problemas funcionais, como por exemplo má oclusão dentária ou bruxismo, entre outros.
Dica: gengivas retraídas expõem as raízes à ação de ácidos da alimentação como sucos de limão e laranja, que causam dores de dente (veja mais abaixo sobre erosão química).
Tratamento: escovar os dentes com movimentos suaves e sobretudo com cerdas macias para evitar o avanço da retração. Importante é agendar uma consulta para que dentista possa avaliar o que está causando a retração para indicar o tratamento mais adequado.
A retração gengival expõe as raízes dentárias
3 – Cárie dentária
A cárie leva à deterioração do esmalte dentário por atividade bacteriana (Streptococcus mutans) presente principalmente na placa bacteriana e no tártaro aderida na superfície dentária.
Em casos avançados, a cárie atinge estruturas mais profundas do dente, como por exemplo dentina, raiz, gengiva e osso. A dor relacionada a cárie avançada pode ser mais constante (pontadas) do que as dores de sensibilidade que são mais repentinas.
Tratamento: visitas regulares ao dentista ajudam certamente a identificar cáries em estágio inicial. Cáries avançadas precisam ser avaliadas pelo dentista que irá indicar o tratamento mais adequando, que pode ser desde uma simples restauração, até o tratamento de canal.
4 – Gengivite (infecção gengival) e Periodontite
A gengivite é caracterizada por causar inflamação, vermelhidão e até sangramento na gengiva. Isso ocorre por irritação na gengiva em razão de atividade bacteriana, normalmente presente na placa e tártaro que se acumulam nos dentes por consequência de má escovação e maus hábitos de higiene bucal.
A gengivite também é um forte sintoma de doença periodontal, que é quando as bactérias atingem outras estruturas dos dentes, como por exemplo raiz e osso.
A deterioração dos ossos deixa os dentes moles e eles podem até cair, sendo que a dor das gengivas em geral é um latejamento.
Tratamento: visitas regulares ao dentista ajudam a identificar gengivite e periodontite em estágio inicial. O tratamento adequado depende do grau do problema. Pode ir desde uma simples limpeza profissional para remover os focos infecciosos, até a extração dos dentes moles para substituição com implantes dentários.
5 – Erosão dentária mecânica ou química
Uma dieta rica em alimentos e bebidas ácidas (erosão química), escovação excessiva dos dentes (erosão mecânica) e outros fatores estão entre as principais causas da erosão dentária.
Nesta condição, o esmalte que reveste e protege os dentes começa a se desgastar, porém não é capaz de se recompor. Por consequência há exposição da dentina, o que pode levar a uma dor aguda.
Dica 1: consumir sucos ácidos como limão ou laranja com frequência aumenta muito a sensibilidade dentária! Não exagere!
Tratamento: para evitar o problema ou piora, recomenda-se reduzir a ingestão de alimentos ácidos, beber bastante água e escovar os dentes após as refeições.
6 – Fratura no dente
Dependendo do tipo de fratura dental, a dentina pode ficar parcialmente exposta e causar sensibilidade dor.
Ao passo que seios se inflamam e se enchem de pressão da infecção, eles podem comprimir as terminações nervosas dos dentes e causar dores.
Tratamento: precisa de avaliação médica ou odontológica para ministrar os medicamentos necessários (ou procedimentos).
8 – Bruxismo e ranger de dentes
Distúrbio parafuncional que leva ao portador a ranger os dentes ou aperta-los. Sem tratamento, o bruxismo causa desgaste dos dentes, retração gengival e sobrecarga não apenas nos dentes, como também nas articulações (ATM) e músculos faciais.
Tratamento: precisa de avaliação odontológica. Pode ser indicada uma placa miorrelaxante para aliviar os sintomas e evitar a progressão do desgaste. Em alguns casos, o tratamento do bruxismo precisa envolver um trabalho multidisciplinar.
O bruxismo dental desgasta os dentes exibindo camadas internas de dentina que são mais sensíveis
9 – Procedimentos dentários
Restaurações recentes ou trabalhos com dentes que envolvem perfuração podem temporariamente causar dor nos dentes por tornar as terminações nervosas mais sensíveis. A sensibilidade de um procedimento de restauração dentário pode durar até duas semanas.
Tratamento: o dentista precisa avaliar cada caso para indicar uma conduta.
Dor latejante ou aguda, dor nos dentes que não desaparece ou então dor que não cede com analgésicos
Enxaqueca ou dor de cabeça que se estende aos dentes
Dor no dente acompanhada de febre
Se estiver com dor nos dentes, procure o dentista. Embora geralmente não represente uma emergência odontológica, os dentes devem ser examinados por um dentista para descartar algumas das causas mais graves. Não descuide da sua saúde bucal. Agende sua consulta com a nossa equipe.
Na maioria dos casos, os dente fraturado é um resultado de acidentes que causam lesões na região da boca. Adultos e crianças podem sofrer de quebras nos dentes quando passam por pequenas distrações durante o dia. Traumas e batidas nos dentes estão entre as causas mais frequentes das fraturas.
O que fazer com um dente quebrado?
Um dente quebrado ocorre com quedas no chão na rua ou ambiente doméstico, acidentes de moto ou de bicicleta ou durante a prática de esportes. No caso de crianças, que sempre estão pulando, correndo ou se pendurando em alguma coisa, os pais precisam ficar atentos para prevenir lesões aos dentes.
Mas, como não é possível evitar todos as situações, os profissionais recomendam que o paciente seja levado ao consultório prontamente para evitar problemas futuros. Outra conduta é levar o pedaço de dente quebrado, guardado em um recipiente com água, para que eles não tenham sua cor alterada. Com isso, é possível reconstruir dentes de leite ou permanentes através de uma colagem.
Meu dente caiu e agora?
Em casos em que o dente cai totalmente, o paciente precisa ter calma e saber proceder para não perder o dente. Para os permanentes, a indicação é o reimplante imediato, depois de uma limpeza com soro fisiológico. A própria pessoa pode fazer isso, mas precisa seguir para o consultório do dentista logo em seguida. Isso é feito para não deixar um espaço na arcada e permitir que outros dentes se movam.
Atenção para as instruções para o reimplante de dente fraturado:
Tenha calma, respire, leia as instruções com atenção:
Se não for possível recolocar o dente, ele deve ser preservado em uma vasilha com água ou soro fisiológico. Ele nunca pode ser transportado em um ambiente seco.
Lave o dente com soro.
Não raspe o dente.
Se conseguir recolocar o dente lugar, faça o mais rápido possível.
Até chegar ao profissional, não é indicado esfregar ou tocar a raiz do dente.
Todas as técnicas emergenciais empregadas pelo dentista a partir daí visam evitar problemas no futuro como escurecimento do dente, redução da raiz e outras situações.
Em todos os casos, o paciente precisa manter a calma e procurar salvar ou guardar o dente, ou o pedaço dele, para se dirigir ao consultório. A pressa e o nervosismo só pioram a situação e as possibilidades de tratamento.
A ImplArt Odontologia só atende com hora marcada, mas se você sofreu alguma fratura ou perda do dentes fraturados devido a algum acidente, entre em contato conosco através de um dos canais abaixo para que possamos verificar um horário mais próximo possível.
Em alguns casos conseguimos atender pelo Day Clinic. Em casos urgentes de dentes fraturados, recomendamos que você se dirija à uma clínica que atenda emergências odontológicas ou clínica 24 horas.
O abscessodentário é caracterizado pelo acúmulo de pús, um líquido de cor branco-avermelhado contendo glóbulos brancos vivos ou mortos, tecido morto e bactérias, devido à uma desintegração de tecidos.
Infecção com abcesso apresenta acúmulo de pus, dor local e até mesmo dor de ouvido. Seu tratamento é de máxima urgência
O abcesso dental aparece quando uma área de tecido é infectada, mas o organismo não consegue acabar com a fonte e a infecção se dissemina.
No caso dos dentes, o abscesso pode ser resultado de um agravamento da cárie dentária, doença periodontal, trauma dental, de uma inflamação e infecção no osso ou então nos canais do dente.
Aberturas no esmalte do dente, principalmente por causa de cáries, permitem que bactériasinfectem a área do canal (polpa) e dessa forma, a infecção pode atacar, inicialmente, a raiz do dente e se propagar até os ossos.
O abcesso dentário causado por um problema de canal ou dente quebrado aparece como uma bolha na gengiva, que corresponde à ponta do dente (ápice).
Sintomas do abcesso dentário
Os sintomas mais conhecidos do abscesso são: dor no local, latejamento, vermelhidão e/ou ponto amarelado na gengiva, uma bolha, dor de ouvido e febre. Também pode haver inchaço dos gânglios (íngua), inchaço no rosto e outras regiões como o pescoço e abaixo da mandíbula. É comum a pessoa pode sentir um gosto ruim na boca, mau cheiro e mau hálito.
Implantes dentários e enxertos ósseos podem apresentar abcessos dentários?
Algumas vezes após um enxerto ósseo dentário podem sair grânulos brancos que são excedentes do procedimento de enxertia. Esses grãozinhos não são abcessos nem pus e podem ser expelidos por semanas ou meses após o procedimento.
Tratamento para abscesso dentário
Para tratar o caso, a maior recomendação é procurar o dentista e iniciar os devidos procedimentos. Normalmente, o tratamento do abscesso tem início com a abertura do canal do dente ou então com uma extração, seguido de prescrição de medicamento e controle do foco da infecção.
Não é possível tratar um caso de abscesso somente com medicamentos, sempre é necessária a intervenção profissional. Seu tratamento é de máxima urgência para dessa maneira evitar o espalhamento da infecção pelo organismo e complicações mais sérias.
Se ficou com alguma dúvida sobre abscesso dentário, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe.
Você pode desfrutar de uma boa bebida gelada ou sorvete em um dia quente de verão. Mas se seus dentes são sensíveis ao frio, entrar em contato com esses alimentos e bebidas pode ser uma experiência dolorosa.
É normal ter sensibilidade nos dentes?
A sensibilidade dos dentes ao frio não é incomum. De fato, milhões de adultos no Brasil experimentam algum tipo de sensibilidade dentária. Compreender as causas potenciais de dentes sensíveis ao frio é a chave para aliviar a dor.
Se não tratada, a sensibilidade pode piorar e progredir até o ponto em que você evita certos alimentos e bebidas.
Quais são os sintomas de sensibilidade nos dentes?
O principal sintoma da sensibilidade dentária é o desconforto depois de comer ou beber algo frio. Essa dor (semelhantemente a choquinhos nos dentes) pode ocorrer repentinamente e o grau de sensibilidade pode ser leve, moderado ou intenso.
Algumas pessoas com sensibilidade dentária também sentem dor ao escovar ou usar fio dental, por isso é importante encontrar uma causa e iniciar o tratamento. Sentir dor ao escovar ou usar fio dental pode por consequência levar a uma falta de higiene dental adequada.
Isso pode desencadear outros problemas dentários, como doenças gengivais e cáries.
Causas de sensibilidade dentária
A sensibilidade dentária pode ser menor ou indicar um problema dentário grave. Você pode sentir, mas não diagnosticar a sensibilidade dos dentes. Se você tiver alguma sensibilidade ao frio (ou calor), é importante procurar o dentista.
Um exame dentário pode ajudar a determinar a causa subjacente, bem como o tratamento mais apropriado para eliminar dor e desconfortos. As causas da sensibilidade do dente ao frio podem incluir:
Escovação forte pode tirar o recobrimento de gengiva
Escovar vigorosamente os dentes com uma escova de cerdas duras pode desgastar gradualmente o esmalte dos dentes. Esta é a camada externa do dente que protege a camada interna (dentina).
Dessa maneira o esmalte dentário desgastado pode gradualmente expor a camada de dentina dos dentes, que é a segunda camada onde estão as terminações nervosas. Beber ou comer algo frio pode irritar os nervos e causar dor aguda e intermitente na boca.
Alimentos ácidos provocam sensibilidade nos dentes
Alimentos ácidos também podem desgastar o esmalte dos dentes e expor terminações nervosas. Por exemplo: alimentos ácidos incluem limão, laranja, abacaxi, entre outros. Consuma alimentos ácidos com moderação, especialmente se você desenvolver sensibilidade.
Observe ainda que bebidas gaseificadas como água com gás, água tônica e refrigerantes também são considerados ácidos.
Creme dental branqueador pode deixar os dentes doloridos
A pasta de dente branqueadora pode dar um sorriso mais brilhante, mas você pode ser sensível aos produtos químicos desses agentes branqueadores. No entanto o uso regular de clareadores pode causar desconforto e sensibilidade. Enxaguantes bucais contendo álcool também podem tornar os dentes sensíveis ao frio.
Gengivite pode deixar os dentes sensíveis
Escovação regular, uso do fio dental e limpezas dentárias são importantes para remover a placa bacteriana e evitar doenças gengivais. Se a placa se acumular nos dentes ou ao longo da linha da gengiva, suas gengivas podem então ficar vermelhas e inflamadas.
Eventualmente, isso pode danificar o tecido gengival, fazendo com que as gengivas retraiam e exponham as terminações nervosas na raiz.
Ranger os dentes (bruxismo)
Ranger os dentes enquanto dorme também pode desgastar o esmalte dos dentes e expor a dentina. Se não for corrigido, o ranger de dentes pode causar sensibilidade sempre que você bebe ou come algo frio. Leia mais sobre tratamento de bruxismo.
Cárie dentária
Uma cavidade não tratada ou então um preenchimento dentário desgastado também pode expor terminações nervosas em um dente. E quando exposto ao frio, você pode sentir dor ou sensibilidade no dente afetado.
Você não precisa conviver com dentes sensíveis ao frio
Estão disponíveis opções diferentes para eliminar completamente a sensibilidade. O tratamento depende da causa da sensibilidade, e é por isso que você deve conversar com o dentista e fazer um exame dentário. Os tratamentos para interromper a dor e a sensibilidade podem incluir:
Tratamento com flúor
Um tratamento com flúor pode fortalecer o esmalte dentário. Você também pode receber uma pasta de flúor de prescrição e então uma aplicação de flúor no consultório.
Mudanças na dieta
Além dos tratamentos com flúor, a eliminação da sensibilidade dentária pode exigir mudanças na dieta. Isso inclui a eliminação de alimentos ácidos da sua dieta, que podem enfraquecer o esmalte dos dentes.
Hábitos de escovação mais saudáveis
Mudar a maneira como você escova os dentes também pode controlar dentes sensíveis ao frio. Alterne de uma escova de cerdas duras para uma de cerdas macias e sobretudo não escove com muita força. Seja gentil e varie o movimento da sua escova de dentes. O sangramento leve durante a escovação pode ser um sinal de escovação muito forte.
Controle do bruxismo
Os sinais de ranger os dentes durante o sono incluem dores no rosto, dores de cabeça, dor de ouvido e uma mandíbula rígida. Converse com o dentista para ver se você precisa de um protetor bucal. Um protetor bucal impede que você ranger e cerrar os dentes.
Se seu esmalte estiver desgastado, o dentista também poderá recomendar tratamentos com flúor ou uma pasta de flúor para dessa maneira fortalecer o esmalte.
Procedimentos dentários
Certos procedimentos dentários também podem aliviar a sensibilidade do dente. Nos casos de terminações nervosas expostas, o dentista pode aplicar uma resina especial para cobrir a dentina sensível e exposta e controlar sua dor.
Se você tem doença gengival e recessão gengival, um enxerto cirúrgico de gengiva também pode proteger ou cobrir as raízes expostas.
Um enxerto de gengiva alivia a dor removendo o tecido da gengiva de outra parte da boca e anexando-o a uma área exposta. O dentista também pode eliminar a sensibilidade preenchendo uma cavidade ou realizando um canal radicular para remover cáries ou infecções de dentro de um dente problemático.
Desde que eu coloquei uma coroa permanente, fiquei com dentes sensíveis ao frio. Por que?
Ligeira recessão do tecido gengival expondo a borda da raiz
Dano no nervo
Se durar mais de algumas semanas, então você deve consultá-lo pelo seu dentista. O tratamento pode te livrar completamente da sensibilidade dentária ao frio. Converse com a nossa equipe de dentistas para principalmente chegar à raiz do problema antes de pensar nas opções de tratamento.
Lembre-se de que a sensibilidade dentária pode retornar se você não modificar seus hábitos dentários.
Há uma preocupação disseminada recentemente com relação ao uso de amálgama e metais em tratamentos odontológicos, que inclusive fez surgir uma corrente chamada Odontologia Biológica ou Odontologia Integrativa, que defende conceitos de usar componentes não metálicos e determinados componentes em tratamentos dentários.
A propagação dessa corrente tem feito aumentar o número de pessoas que vão ao consultório muito preocupadas querendo avaliar a possibilidade de retirar esses materiais metálicos antigos da boca, principalmente restaurações de amálgama.
A preocupação com a restauração com metal se dá pelo fato de que a amálgama contém mercúrio, um metal pesado. Mas isso não representa perigo iminente. Em geral, o mercúrio na forma elementar ou orgânica realmente oferece riscos contaminantes à saúde e ao meio ambiente. Entretanto, o mercúrio presente em restaurações dentárias, em geral, está na forma inorgânica, uma versão mais segura e com pouca liberação tóxica para o organismo.
Ainda assim, os procedimentos de aplicação e principalmente de retirada são considerados os momentos em que há mais risco de contato com mercúrio, ainda mais em procedimentos de retirada restaurações de amálgama muito antigas.
Há risco de contaminação durante o procedimento de remoção de amálgama?
Durante o procedimento para remoção de restaurações antigas em amálgama, o cirurgião dentista utiliza de recursos para minimizar os riscos de inalação e contato com vapores de mercúrio, tanto o profissional, quanto o paciente. Algumas medidas de segurança são: uso de irrigação, sugador, lençol de borracha para isolamento e demais EPIs. Estudos comprovam que, tomando essas precauções, a filtração de vapores de mercúrio chega a 95%. Os instrumentais e equipamentos utilizados pelos dentistas, há décadas, tem se mostrado suficientes e seguros para proteção, tanto do profissional, como do paciente.
Portanto, de acordo com estudos, as restaurações de amálgama não são grandes causadores de intoxicação ou danos à saúde, e por isso não devem ser removidas apenas como medida preventiva de contaminação. Se houver a necessidade de remoção, o cirurgião dentista lançará mão de métodos para prevenção de contaminação.
Restauração de amálgama x restauração cerâmica
Por que o uso de restaurações metálicas está praticamente fora de uso?
Além da preocupação com potenciais riscos à saúde e a natureza, o uso de amálgama em odontologia já é uma técnica praticamente abandonada, principalmente porque hoje temos opções muito mais estéticas que ao mesmo tempo são resistentes.
Restaurações estética são aquelas que reproduzem as características naturais dos dentes, principalmente a tonalidade. As amálgamas são materiais metálicos e contrastantes com os dentes, mas as restaurações de resina e cerâmicas acompanha a tonalidade do dente.
As restaurações em resina podem ser aplicadas e moldadas diretamente no dente ou fabricadas em impressoras 3D para posterior aplicação. Têm como vantagens o baixo custo e a estética, pois dispomos de uma série de tonalidades que atendem qualquer cor de dente. A desvantagem da restauração em resina é que ela pode manchar com o tempo.
Já as restaurações de cerâmicas são indiretas, ou seja, fabricadas e depois aplicadas no dente. Têm como vantagens a alta resistência a manchas e o método de fabricação computadorizada. A restauração é planejada em software e produzida em impressoras 3D. Este método permite a fabricação de peças de forma mais rápida e precisa. Elas são chamadas de Onlay em Porcelana.
Em caso de dúvidas, entre em contato conosco. Nós, da Clínica Odontológica Implart estamos à disposição para atender voce!
Para evitar qualquer tipo de doença bucal, o paciente deve realizar um exame frequente da boca. Para prevenção de doenças bucais devem participar o dentista e também o paciente. Dessa forma, o hábito de realização de profilaxia a cada 6 meses, exerce papel importante para o controle e acompanhamento da saúde bucal do paciente. Esse acompanhamento periódico, pode prevenir a perda de um dente, e o implante dentario.
Saúde e beleza dos dentes
Como todo mundo sabe, quando o corpo emite alguns sinais isso quer dizer que alguma coisa não está certa. Uma dor que persiste, uma gripe que não vai embora, infecções recorrentes, são indícios de que algo não está bem.
Com a boca, a situação é a mesma. Uma inflamação que pode até parecer pequena, deve ser encarada como um alerta de que é preciso investigar o que está acontecendo. Por isso a prevenção é a melhor saída. É importante lembrar que os pais devem ser responsáveis pelos cuidados de saúde bucal de suas crianças.
Como diagnosticar problemas na boca e nos dentes
O diagnóstico precoce de qualquer doença é uma imprescindível para prevenção e realizar um tratamento rapidamente, em especialmente no caso de neoplasias malignas que, quando descobertas precocemente, evitam mutilações causadas pela extirpação de massas tumorais. Nesses casos também são evitados os incômodos efeitos colaterais da radioterapia e da quimioterapia. Entre as alterações na mucosa oral que podem ser encontradas pelos médicos e dentistas estão por exemplo: variações anatômicas, anomalias de desenvolvimento, traumas mecânicos e térmicos, alterações da língua, alterações dos lábios, alterações das glândulas salivares, alterações orais de etiologia autoimune (estomatite aftosa, afta), infecções orais (candidíase), processos pré malignos e malignos.
Problemas mais comuns como cárie dentária, doenças nas gengivas, retração e diminuição de gengiva devem ser monitorados.
Em casos onde o paciente sofre de bulimia, os dentes também sofrem pela agressão do ácido presente no trato digestivo. O que pode acabar levando a necessidade de reparação com prótese dentaria, restauração, ou inclusive com o implante pela perda do dente. Pacientes com quadros de depressão, também necessitam um olhar cuidadoso, pois pode haver falta de higiene bucal adequada, o que pode causar impactos nos dentes, com eventuais perdas dentárias e necessidade de implante dentario.
Em casode dúvidas pergunte a seu dentista!
Alterações comuns na boca e nos dentes
O paciente deve ficar atento para as mudanças na boca, já que apenas metade das lesões apresentam dor. Por esse motivo existe uma grande demora para procurar um profissional. Halitose, alteração de paladar, dificuldade de deglutição e de fala são sintomas que também podem indicar fatores infecciosos, gastrointestinais, endócrinos, nutricionais, entre outros. Por isso, as pessoas devem ter consciência da importância de ser realizar consultas odontológicas e médicas como fator fundamental para evitar doenças e problemas orais no futuro. Quando uma doença é diagnosticada em seu estágio inicial, as chances de cura são grandes e a probabilidade de sequelas pequena.
Prevenção para manter a saúde e a beleza do sorriso!
Somente o profissional pode determinar qual é o melhor tratamento e a melhor conduta para tratar o problema em questão. Então não descuide da sua saúde bucal. Agende uma consulta com a nossa equipe para prevenção de doenças bucais!
Os cuidados com a saúde bucal, antes mesmo de nascer os primeiros dentes de leite, geram benefícios para toda a vida. A dentição infantil passa por diferentes fases. Cada uma com sua importância e que exigem cuidados específicos para se obter uma dentição forte para toda a vida. Vamos começar abordando como cuidar dos dentes do bebê, os dentes de leite. E veremos como lidar com as diferentes fases da dentição.
Como cuidar dos primeiros dentes do bebê
Orientação para saúde bucal nos primeiros meses de vida
A saúde bucal é sem dúvida fundamental para a saúde em geral, já que tem papel em diversas funções, principalmente para a nutrição, a fala, desenvolvimento ósseo, para a estética e para o psicológico. Além disso os dentes decíduos, os chamados “de leite”, servirão como uma espécie de guia para a erupção dos dentes permanentes.
Sem estes, os dentes permanentes podem nascer desalinhados, afetando diretamente a função mastigatória e a estética, podendo, nesse sentido, exigir posteriormente tratamentos ortodônticos ou mesmo de implantes dentários na fase adulta.
Dessa forma, é muito importante que se mantenha o esforço em preservar os dentes do bebê, e evitar a ocorrência de cáries nesta primeira dentição. A gestante já pode se orientar antecipadamente quanto às necessidades de cuidados com os dentes de seu bebê que vem chegando. Para mais informações, veja nossa materia sobre gestantes.
Importância da amamentação para a dentição e saúde bucal
Os efeitos da amamentação geram benefícios até mesmo em longo prazo e é certamente muito importante para o crescimento e o desenvolvimento de estruturas bucais e faciais. Entre estes benefícios estão: mandíbula, ossos, articulações (ATMs), boa oclusão das arcadas, para o palato (céu da boca).
Além disso ajuda dar tonicidade muscular para mastigação e fonação, melhora as funções de sucção, respiração e deglutição. Para se ter uma ideia, cerca de vinte músculos orofaciais da criança trabalham ativamente no momento em que são realizados os movimentos para sucção do leite.
O uso de chupetas interfere na dentição e na saúde bucal?
Em princípio, o uso de chupeta não é recomendado pela maioria dos pediatras e odontopediatras, pois ela pode alterar a sucção, a respiração e a fala, causaria alterações nos arcos dentais e na musculatura facial. Também na oclusão (mordida aberta, falta de contato nos dentes da frente) e precisar de um tratamento ortodôntico no futuro, além de ser uma fonte de contaminação, caso não haja higienização adequada. Ou também pode estar associada ao desmame precoce por gerar uma confusão de bicos no bebê levando-o a uma sucção não nutritiva.
Como cuidar dos dentes do bebê, os dentes de leite (dentes decíduos)
Ainda assim, caso o uso da chupeta seja necessário, deverá ser por orientação do pediatra e preferencialmente no menor tempo possível. Ela deve ser oferecida apenas após a amamentação e a completa saciedade do bebê. Dessa maneira, o dispositivo supriria apenas a necessidade de sucção não saciada no decorrer da amamentação.
Higienização bucal e escovação dos primeiros dentinhos
Antes que erupcionem os primeiros dentes do bebê, já é recomendado realizar a higiene da boquinha do bebê. Pode ser por meio de uma gaze ou tecido macio, umedecidos em água filtrada ou previamente fervida. Ajuda a remover resíduos de leite na gengiva, língua e bochechas.
Quando os primeiros dentes começarem a erupcionar, acima de tudo, passam a demandar uma atenção especial em sua higienização. Recomenda-se que, primordialmente, haja esforço em evitar o hábito da famosa mamadeira noturna, aquela onde o bebê toma a mamadeira e em seguida adormece, sem qualquer higienização dos dentinhos.
Os líquidos como leite, ou fórmula, e sucos, podem conter açúcar e ácidos que ocasionam a erosão do esmalte e sua decomposição, e como resultado, as primeiras cáries infantis podem aparecer. Além disso, deve-se evitar compartilhar utensílios com as crianças, como talheres e copos, e sobretudo, não dar beijo em seus lábios. O objetivo é evitar a contaminação com bactérias que se encontram em nossa mucosa.
Primeira dentição sintomas
Na fase de erupção dos primeiros dentes do bebê (decíduos ou de leite), quatro incisivos inferiores, seguidos dos quatro incisivos no maxilar, geralmente surgem alguns sintomas.
Alguns são: o aumento da salivação, coceira, inchaço e vermelhidão gengival, vontade de morder, febre baixa, alterações de apetite e do sono, diarreia e irritabilidade no bebê.
Para alivio dos sintomas no nascimento dos dentes do bebê, podem ser utilizados mordedores frios e alimentos firmes e frios. Podem ser utilizados, por exemplo, pepino ou frutas cortadas em forma de palito, caso a ingestão de alimentos já esteja liberada pelo pediatra.
Também pode ser realizada massagens na gengiva com dedeiras ou gaze embebida com chazinho de camomila gelado. Para utilização de remédio para primeira dentição do bebê/remédio dente bebê nascendo, ou na ocorrência de febre e outras manifestações mais sérias, o pediatra ou odontopediatra devem ser consultados.
Logo após a erupção dos primeiros dentes do bebê (costuma aparecer entre o terceiro e o sexto mês de vida da criança), os pais devem realizar a higienização com uma gaze ou tecido macio umedecido em água filtrada, fervida. Também podem ser utilizadas dedeiras de borracha ou silicone, duas a três vezes ao dia. Nessa fase, a criança não deve ir dormir sem ser realizada essa higienização.
Atenção: nunca utilize açúcar ou adoçantes na mamadeira de seu bebê!
Com o passar dos meses, os pais devem adquirir segurança para iniciar a higienização dos dentes do bebê com a escova dental de cerdas macias. A introdução da escova na higienização bucal deve ocorrer antes da fase de erupção dos molares – 14 a 20 meses de idade.
No mercado existem escova de dente para bebê e crianças, com certas e tamanho adequadas para diferentes faixas etárias (a partir de 4 meses de idade).
Creme dental e flúor, podem ser utilizados por crianças? Qual usar para cuidar dos dentes do bebê?
Atualmente, existem diversos tipos de cremes dentais, cada um indicado para uma faixa etária da criança. Com o intuito de adequar cada creme dental à necessidade de cada etapa do desenvolvimento, eles diferenciam-se pela concentração de flúor. A gradação da concentração aumenta conforme o crescimento da criança.
Da mesma forma que a escolha do creme dental exige atenção, a quantidade a ser utilizada em cada escovação também ser levada em consideração: até os três anos de idade, a quantidade não deve ultrapassar ao tamanho de um grão de arroz cru.
A partir dos três anos, o tamanho deve ser aumentado a equivalência de uma ervilha pequena. Felizmente temos no mercado alguns tipos de pasta de dente para bebê e crianças.
Quando levar a criança ao dentista?
Em alguns casos, quando o pediatra identifica anormalidades na boca do recém-nascido, ou alguma dificuldade para amamentação e por consequência ganho de peso baixo, além do um médico pediatra, um profissional de odontopediatria também pode ser consultado para obter orientações.
Sobretudo, é importante ter em mente que a saúde bucal envolve não somente os dentes do bebê , mas a gengiva e os lábios. No entanto, em geral, é recomendado que a primeira consulta odontológica seja realizada antes do primeiro ano da criança.
Com o intuito de uma verificação preventiva, estas primeiras consultas visam orientar os pais sobre a correta higienização, e as fases vindouras da dentição, para que os pais possam se preparar para as mudanças nos dentes do bebê. Como tratamento preventivo, podem ser realizadas profilaxias ( limpeza ), aplicação de selantes ou uso de flúor tópico.
Como reduzir os riscos de cárie nos dentes de leite?
Para reduzir o risco de cárie dentária, os profissionais de saúde devem ser consultados principalmente para obter aconselhamento sobre escovação adequada dos dentes da criança e nutrição, controlando dessa maneira o acumulo de placa bacteriana e a redução o consumo de açúcar da dieta.
Quando a criança já for liberada pelo pediatra para ingerir alimentos, o controle do que será oferecido à criança, é de extrema importância, tanto nesta fase inicial, quanto ao longo de toda a infância. Inegavelmente, crianças que se alimentam com consumo excessivo de açúcares, terão reflexos diretos em sua saúde bucal. Problemas que podem surgir na primeira dentição se não tiver os devidos cuidados:
Cárie – causada por bactérias
Erosão – causada por consumo excessivo de alimentos industrializados açucarados e ácidos (refrigerantes, biscoitos, sucos prontos, etc)
Em primeiro lugar, procurar a parte do dente quebrado para descartar a ingestão acidental. Colocá-lo em leite ou soro fisiológico para que, se possível, o dentista possa reimplantá-lo. Procurar um dentista especializado em Odontopediatria para avaliar o grau de comprometimento do dente e tomar as condutas adequadas para o caso.
Em alguns casos pode ser realizado um tratamento de canal com o intuito de manter a saúde do dente e guiar a erupção do dente permanente de forma natural. No caso de perda total do dente, o dentista avaliará a melhor conduta. Mas, quase sempre optará por alguma alternativa ortodôntica, seja manter o espaço aberto com dispositivo especifico ou promover a erupção antecipada do dente permanente.
Certamente, focar-se em que os dentes decíduos se mantenham saudáveis ao longo de toda a sua vida útil, é a melhor estratégia para promover a formação saudável dos dentes permanentes. Dessa maneira, os esforços de prevenção e hábitos saudáveis, realizados já nos primeiros meses de vida da criança, darão frutos que serão colhidos ao longo de toda a vida da criança.
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Nos últimos tivemos um grande avanço da tecnologia em terapias avançadas, em especial o uso de células-tronco com resultados promissores
A Clinica dentaria ImplArt está sempre atualizada nas técnicas modernas e acompanhando os avanços na área da Odontologia. O Conselho Federal de Odontologia, que é a entidade que regula a atividade Odontológica está acompanhando esses avanços das pesquisas de células-tronco. Entretanto, ainda estamos em fase de pesquisas.
De acordo com o artigo 8º da Resolução CFO-157 do Conselho Federal de Odontologia, a utilização de células humanas, incluindo células-tronco e seus derivados, em procedimentos clínicos em desacordo com a legislação, bem como o oferecimento de procedimento odontológico sem o devido reconhecimento científico e terapêutico pelos órgãos competentes, configura infração ética.
Entretanto, a resolução CFO-158, da mesma entidade, regulamenta o uso de agregados plaquetários autólogos (plasma rico em plaquetas e fibrina rica em plaquetas). Apesar de não fazer parte do mesmo conceito de terapias com uso de células-tronco, traz grandes benefícios em procedimentos odontológicos, principalmente os cirúrgicos. Vamos entender melhor a seguir.
O que são agregados plaquetários autólogos e quais os benefícios para a Odontologia?
Os agregados plaquetários podem ser definidos como o Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e a Fibrina Rica em Plaquetas (PRF). São frações do sangue que contém componentes plaquetários. A regulamentação do CFO permite a manipulação de agregados plaquetários apenas para uso autólogo, ou seja, quando se utiliza os componentes do sangue do próprio paciente no qual foi feita a coleta. Portanto, sem fins transfusionais.
O dentista realiza a punção venosa, que é a retirada de sangue do paciente e coloca em uma centrífuga para separação mecânica de agregados plaquetários autólogos. A parte plaquetária fica com uma consistência gelatinosa para ser aplicado no local cirúrgico. Tanto o plasma rico em plaquetas (PRP), quanto o plasma rico em fibrinas (PRF) são úteis em procedimentos cirúrgicos, especialmente em cirurgias de enxerto ósseo.
O PRP é, por exemplo, utilizado para acelerar o processo cicatricial de cirurgias. Ele possui componentes chamados fatores de crescimento, que naturalmente fazem parte do processo de cicatrização de feridas e regeneração de tecidos no corpo humano. A diferença, é que no PRP a concentração de plaquetas é muito mais alta e dessa maneira pode ser aplicada diretamente no local da cirurgia para acelerar a cicatrização.
Plasma rico em plaquetasPRP associado ao enxerto ósseo particulado
O PRF também é obtido via centrifugação do sangue, porém este concentra leucócitos e plaquetas, fibrina e células-tronco. Esse concentrado é moldado no local cirúrgico, especialmente em enxertos ósseos, liberando fatores de crescimento para acelerar a cicatrização e estimular a regeneração tecidual, principalmente na regeneração óssea em enxertos.
Com relação a substituição de um dente perdido, enquanto as pesquisas com células tronco continuam a avançar, a melhor alternativa continua sendo o implante dentario. Os implantes dentarios são alternativas excelentes e seguras para ocupar o lugar da perda dentaria.